Entrar com o pé direito!

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Sporting C.P. 3 (Nani 64', Deivid 66' e 90) - Boavista F.C. 2 (Zé Manuel 17' e 91)

A ganhar! Foi assim que o Sporting começou a época oficial 2006/07. O jogo foi complicado, o adversário não era fácil, mas, felizmente, os nossos leões conseguiram levar de vencido o sempre difícil Boavista.

E o primeiro 11 oficial foi: Ricardo; Abel, Polga, Tonel, Caneira; Custódio, Moutinho, Carlos Martins, Romagnoli; Liedson e Carlos Bueno.

Como vem sendo hábito nesta temporada, o Sporting começou mal! Mal demais. Mal ao ponto de não conseguir trocar a bola, mal ao ponto de não fazer pressão, mal ao ponto de ver o Boavista instalar-se no meio campo leonino e jogar a seu bel-prazer. Daí, a inevitabilidade do primeiro golo do desafio, apontado por Zé Manel, após uma bela assistência de Custódio e com a colaboração de Polga. A partir daí, e porque estávamos a jogar contra o Boavista, começou o festival do... anti-jogo! Lentos, lentinhos, os jogadores axadrezados tudo faziam para tentar atrasar o jogo. Felizmente, Lucílio Baptista não deixou, começando, e bem, a amarelar os que queria queimar tempo. Infelizmente, não viu aos 35 minutos, Cissé varrer Liedson na área, não marcando assim pénalti a favor da equipa da casa. Quanto ao futebol jogado no relvado: paupérrimo! Abel não acertava uma, Custódio era um jogador a menos, Romagnoli não tocava na bola, Carlos Bueno, apesar de mexido, com a bola nos pés, cotava-se como um dos melhores defesas dos forasteiros. Só a 15 minutos do intervalo, os leões se começaram a soltar, muito graças a Carlos Martins, Moutinho e Liedson.

Ao intervalo, Paulo Bento viu aquilo que todos estavam a ver: Custódio e Abel não podiam continuar em campo. Para os seus lugares, entravam Nani e Ronny. Em boa hora o fez...

A segunda parte, começou com gás leonino, muito por culpa de Nani (em grande forma), e o jogo passou a decorrer unicamente no reduto axadrezado. Mas o momento do jogo foi a entrada de Deivid, ao minuto 58. Por esta altura já Romagnoli enchia o campo, Moutinho recuado fazia mais com um pé do que Custódio com dois, o Boavista "perdia" Carlos Bueno, Ronny e Nani faziam a cabeça em água à ala direita boavisteira e Liedson revelava-se um quebra cabeças. Mas Deivid foi a peça chave! E começou a resolver a partir do minuto 64, quando endossou o esférico para Nani, que empatou o jogo com um remate rasteiro à entrada da área. Passados 2 minutos e, porque se queria despedir em beleza, após cruzamento de Ronny, efectua um espectacular cabeçeamento e... 2-1 para o Sporting! A partir daqui, futebol de primeira categoria. Os jogadores do Baovista, citando o saudoso Perestrelo, pareciam "baratas tontas" atrás da bola, atrás de Romagnoli, atrás de Nani... Ricardo Sousa, talvez farto de estar há um minuto em campo e de se aperceber que não iria levar dali "grande coisa" ainda pontapeou Carlos Martins quando este estava no chão. Vermelho directo, pois claro! E o 3-1 não aconteceu mais cedo porque Pipi rematou ligeiramente ao lado, num fabuloso lance de envolvimento leonino e porque Liedson acreditou pouco que William estava em noite não. Já Deivid não esteve para aí virado e, após mais uma falha do camaronês, fez o 3-1, matando o jogo (pensava eu...). Porém, devia-me ter lembrado que sou do Sporting, logo tinha de sofrer até ao fim. Assim quer o Destino, assim quis Zé Manel, assim quis... Ricardo! E o Sporting estava de novo a vencer apenas pela margem mínima. A partir daqui, sabia que o jogo não acabava sem o susto monumental. E Carlos Martins, mortinho por me dar razão, tentou isolar Fary. Felizmente Tonel não deixou. O jogo acabou, eu com o "credo!" na boca mas... o Sporting com os 3 pontos!

Leão a Leão

Ricardo (2) - Sem hipóteses no primeiro golo, mas com muitas hipóteses no segundo. Um "frango"! Bem a negar o golo a Fary, quando o jogo estava ainda em 2-1.
Abel (1) - O amarelo visto logo aos 4 minutos condicionou, e de que maneira, a sua actuação. Não acertou uma e realizou o seu pior jogo com a camisola do Sporting.
Polga (3) - Exibição em crescendo, tal como a da equipa. Mal no lance do primeiro golo.
Tonel (3) - Bela exibição, sempre muito seguro.
Caneira (2) - Mal na esquerda, na primeira parte. Melhor na direita, na segunda. Não deslumbrou, longe disso.
Custódio (1) - Exibição horrível, sem nexo, sem chama, sem cabeça, sem... ninguem para marcar.
Moutinho (3) - Perdeu-se na primeira parte na barafunda que foi o meio campo leonino. Após o intervalo, numa posição onde lhe falta poder de choque, jogou e fez jogar.
Carlos Martins (3) - O menos mau nos 45 minutos iniciais e, ao mesmo tempo, o menos exuberante na segunda metade. Mesmo assim, bom jogo.
Romagnoli (4) - Se no primeiro tempo, não se viu, ou viu-se pouco, na segunda parte "partiu a loiça toda"! Grande exibição.
Liedson (3) - Não marcou, mas deu a marcar. Boa exibição do baiano que se continua a sacrificar pela equipa.
Bueno (1) - Mal, muito mal. Bom a jogar de cabeça, a abrir espaços. Mas com a bola nos pés... socorro! Esperemos que tenha sido um dia mau.
Ronny (3) - Ofereceu ao flanco esquerdo o dinamismo que Caneira nunca lhe tinha dado. Entrada feliz do jovem brasileiro.
Nani (4) - A jogar assim será titular de caras. Velocidade e criatividade marcaram a sua exibição. Da sua autoria o golo do empate.
Deivid (4) - Fez mais numa noite do que numa época inteira. Correu, veio atrás, soltou bem a bola, marcou e... marcou! Este Deivid, do jogo com o Boavista, deixa saudades. O melhor em campo.

Paulo Bento (3) - Mal na abordagem ao jogo. Abel ainda está em baixo de forma e Custódio, a jogar assim, não tem valor para ser titular, pelo menos para já. Já com os "putos" em campo, vimos durante meia hora o "verdadeiro" Sporting, aquele com que contamos para muitas alegrias. A melhorar os processos defensivos da equipa.

O árbitro - Lucílio Baptista (3)
Arbitragem normal, com alguns erros menores. Anormais, ou talvez não, os comentários da "fotocópia mal tirada" (ou o ex-vocalista dos Ban) e do interino Barny... De realçar apenas, o lance em que não ajuizou penalti sobre Liedson, quando tal se justificava.

Momento do jogo
Minuto 58 - Entrada de Deivid. Quem diria que se ia despedir assim?

Positivo
Segunda parte - A entrada de Ronny, Nani e Deivid conferiram uma outra vivacidade ao nosso futebol. Tabelas, desmarcações, remates, golos... O que se pede a este Sporting!

Negativo
Meio campo defensivo - Demasiado macio. Com Custódio, foi o descalabro. Com Moutinho, enquanto a equipa atacava, a equipa não se ressentia. Quando não se tinha a bola, ninguém fazia pressão e os jogadores do Boavista, jogavam à frente da nossa grande área como queriam. Inadmissível sofrer dois golos praticamente iguais.

Conclusão - Boa vitória, com rasgos de bom futebol. Mas ainda há muito trabalho a fazer...

Discurso Directo: Luís Figo

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(durante a homenagem)
"Serei sportinguista até morrer. Esta é uma homenagem da família sportinguista, à qual me orgulho de pertencer!"

(no fim do jogo)
"Tenho a convicção de que poderei ser útil ao Sporting. Quando, não sei, nem posso responder. Agora, logicamente que gostaria de regressar ao clube, mas o mais importante é o Sporting alcançar os resultados que pretende (...) Regressar a Alvalade e ser homenageado na festa do centenário é muito especial para mim, foi até melhor que muitos dos troféus que conquistei ao longo da minha carreira. Por isso, só espero que esta ligação ao Sporting dure para sempre."

Luís Figo

Nulo em jogo de Centenário

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Sporting C.P. 0 - Internazionale F.C. 0

Foi num ambiente de festa que o Sporting realizou o seu Jogo do Centenário, no Estádio de Alvalade, recebendo o Inter de Milão. Com uma boa moldura humana fora das quatro linhas (longe de estar casa cheia... o que não é de estranhar em Alvalade tendo em conta os preços que os nossos viscondes aplicam), o plantel foi apresentado aos sócios numa noite especial, também pelo regresso de Luís Figo à casa que o formou para o futebol. Casa essa que abandonou da forma que todos se lembrarão... Mas não era noite para tristezas!

Vamos ao que interessa! O Sporting empatou a 0 com uma super equipa, dotada de estrelas maiores no Mundo do Futebol. Samuel, Zanetti, Cambiasso, Vieira, Grosso, Recoba, Ibrahimovic, Stankovic, Adriano, Crespo, Figo... Jogadores que fazem as delícias de todos aqueles que apreciam o desporto rei.

Para combater esta armada de estrelas, Paulo Bento colocou em campo o seguinte 11: Ricardo; Miguel Garcia, Tonel, Polga e Caneira; Custódio, Paredes, Moutinho e Martins; Liedson e Bueno.

Foi um começo de jogo avassalador por parte do Inter. O nosso meio campo estava a leste do desafio, tendo para isso contribuído a (péssima...) opção de Paulo Bento em colocar Paredes como interior direito, posição para a qual não está talhado, acabando invariavelmente por atrapalhar a missão de Custódio. Foram 20 minutos iniciais em que Caneira deixava sempre o flanco descoberto, Polga distribuía "brindes" aos avançados do Inter e Miguel Garcia era constantemente atropelado por Grosso e Stankovic, sem a mínima compensação de Paredes. Não foi então de estranhar quando Maicon e Crespo provocaram calafrios aos adeptos leoninos logo na abertura do desafio. O jogo assentara entretetanto e o Sporting, sob a batuta de Martins, libertava-se aos poucos de um Inter sufocante. Martins, Moutinho e Liedson começaram então a impor respeito num meio campo onde se encontravam nomes como Vieira ou Cambiasso. E foi mesmo o nosso número 10, a dispor da melhor oportunidade de toda a primeira parte, para o Sporting quando, do meio da rua, disferiu um violento pontapé que só não entrou porque a sorte não quis. Sorte essa que voltou a fazer das suas, passados 3 minutos, desta feita na baliza de Ricardo que viu Crespo atirar uma bola ao poste. Até ao intervalo, o jogo foi marcado pelo equilíbrio.

Na segunda parte, três entradas mudaram o rumo dos acontecimentos, pelo menos a nível exibicional, até então. Garcia, Paredes e Bueno, os três com uma primeira parte muito fraca, deram lugar a Abel, Nani e Deivid que vieram dar uma nova aragem ao futebol leonino. Um bom remate de Carlos Martins abriu as hostilidades, que Nani e Deivid se encarregaram de continuar. Com estes dois elementos, ganhava o Sporting maior dinâmica ofensiva, com um futebol muito mais fluído. Era a vez dos de Alvalade estarem em cima do campeão italiano. A expulsão de Materazzi, aos 63 minutos, veio empobrecer o jogo, que poderia ter visto o placard a "mecher" se Polga não tivesse falhado um golo fácil dentro da pequena área. O último quarto de hora, já com os "suplentes" Adriano, Solari ou Recoba em campo foi de novo ataque do Inter, que só não deu os seus frutos porque Recoba atirou à barra e Solari falhou, provavelmente, a bola mais fácil da sua vida, dentro da pequena área. Pelo meio, a rábula de sempre, com o suspeito do costume... Bruno Paixão ainda tentou marcar penalti num lance limpo entre Polga e Adriano. Felizmente, mudou de ideias... E o jogo terminou como começara!

Leão a Leão

Ricardo (3) - Seguro, passou por alguns calafrios.
Miguel Garcia (1) - Grosso e Stankovic fizeram dele o que quiseram.
Tonel (3) - Uma limpeza. O melhor do sector.
Polga (3) - Começou mal, melhorando aos poucos. Acabou o jogo em grande nível.
Caneira (2) - À procura de ritmo.
Custódio (3) - Sem inventar, jogando simples, cumpriu.
Moutinho (3) - Não é fácil brilhar num meio campo contra craques "estratosféricos". Moutinho só provou que não é inferior a nenhum deles...
Carlos Martins (3) - Esta época será a dele. Quando pegou no jogo, fez mossa. O melhor do Sporting em campo.
Paredes (1) - Só se viu a atrapalhar Custódio. Jogou fora do seu lugar.
Liedson (3) - Avançado de topo, colocou várias vezes em sentido a defesa interista. Apanhado muitas vezes em fora de jogo.
Bueno (1) - Mexido, esforçado... mas nunca em jogo.
Abel (3) - Com ele o flanco ganha outra profundidade. O lugar é dele.
Nani (3) - Tem tudo para vir a ser um grande jogador. Deu vivacidade ao flanco esquerdo.
Deivid (3) - Esforçado, mexido... uma novidade!
Romagnoli (2) - Entrou bem mas foi perdendo gás.
Ronny (2) - Não comprometeu.
Miguel Veloso (2) - Idem.

Conclusão: Foi um resultado aceitável contra uma potência do futebol mundial. Pela frente uma grande equipa, um mau árbitro, num ambiente de festa. Bom ensaio para a Liga dos Campeões. Paulo Bento terá percebido que Custódio e Paredes são "areia do mesmo saco" e não devem jogar juntos.

Venham os jogos a sério!!!

Mais uma para o nosso museu!

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De vento em popa! Assim prossegue a pré-época do Sporting. O mínimo que se pode dizer é que a equipa de Paulo Bento promete bastante para a temporada que se avizinha e que, mesmo sem ser brilhante, a espaços, impressiona a capacidade física e a circulação do esférico pela parte dos jogadores.

Desta feita, o Sporting deslocou-se a Huelva para disputar o conceituado Torneio Colombino, um torneio com nome no pais vizinho, que conta no seu historial com vencedores como o Atlético de Madrid, Real Madrid ou Flamengo. E como nenhum clube português tinha conseguido trazer aquela caravela cá para estas bandas, coube aos nossos leões esse feito. Para tal, batemos dois adversários que habitam na primeira divisão espanhola de futebol: o actual detentor da Taça Uefa, Sevilha, e o clube da casa, vencedor do troféu por diversas vezes, o Recreativo de Huelva.

E tudo começou na 4ªfeira...



Sporting C. P. 4 (João Moutinho 46', Liedson 51' e 68', Djaló 73') - Sevilha 2 (Kanouté 8' e 63')

O Sporting entrava em campo no Colombino para defrontar o Sevilha, 5º classificado no campeonato espanhol do ano passado e vencedor da Taça Uefa (ainda custa escrever o nome da dita taça...). O jogo não se afigurava fácil na medida em que nomes como Kanouté, Navas, Adriano, Poulsen ou Chevantón colocam em sentido a mais forte das equipas.

Para o embate com os sevilhanos, Paulo Bento escalou o seguinte 11: Ricardo na baliza; um defesa composta por Miguel Garcia, Miguel Veloso, Polga e Caneira; ustódio; Carlos Martins, Moutinho e Nani no meio campo; Djaló e Liedson no ataque.

Começou melhor o Sevilha que, logo aos 8 minutos, por intermédio de Kanouté que, de cabeça, apontou o primeiro, num lance em que toda a defesa do Sporting revelou uma displicência que jamais se poderá repetir. Estava melhor o Sevilha, que ia controlando o jogo a seu bel-prazer, e só Carlos Martins, através de remates de fora da área impunha respeito. Nani não existia, perdendo-se em fintas no terreno, Custódio, com o seu futebol "para trás e para o lado" ajudava à festa, Caneira era uma passadeira que Navas mal tratava sempre que tinha a bola nos pés... E o 2-0 adivinhava-se a qualquer altura. Só não aconteceu mesmo porque Navas, completamente isolado, e Chevantón não tiveram o sangue frio necessário para bater Ricardo. A primeira parte estava a ser tão fraca do lado dos verdes e brancos que até Liedson, no minuto 42, só com o guardião Palop pela frente, fez o mais difícil...



Não se sabe o que Paulo Bento terá dito aos jogadores durante o intervalo. Mas que resultou... resultou! Que o diga João Moutinho, que após uma grande jogada de envolvimento do ataque leonino, servido por Nani, atirou para o empate no minuto 46. E se alguém duvidava que o Sporting estava mesmo diferente, Liedson (seja bem aparecido...) fez questão de deixar bem claro que a primeira parte tinha sido um erro de cálculo, quando aos 51 minutos interceptou uma bola no meio campo adversário e cavalgou até à baliza onde, ludibriando Palop, fez o 2-1. Já com Tello em campo, que rendera um cansado Caneira ao intervalo, Ricardo (mal batido no primeiro golo) parecia querer antecipar algo, e quase marca autogolo após cruzamento de Adriano. Não marcou Ricardo... marcou Kanouté, num lance confuso, a meias com Javi Navarro. Um lance ridículo, onde Ricardo, mais uma vez ficou mal, muito mal, na fotografia, juntamente com os companheiros da defesa. Mas o empate não duraria muito tempo, já que, no minuto 68, Miguel Garcia foi derrubado na área, havendo lugar à marcação de uma grande penalidade que Liedson quase desperdiçava. Valheu-lhe a recarga. Passados 5 minutos, com o paraguaio Paredes já dentro das quatro linhas, o Sporting sentenciaria o desafio, após boa jogada de Nani, com Djaló a finalizar um lance confuso e a colocar o marcador num expressivo e motivador 4-2. Até ao final do jogo destaque apenas para as expulsões de Puerta e Kanouté e para a entrada em campo de Abel, Douala e Tonel.



Leão a Leão

Ricardo (2) - Muito abaixo do que pode fazer. Com responsabilidade nos 2 golos e sempre muito intranquilo.
Miguel Garcia (3) - Primeira parte sofrível. Melhor na 2ª, onde ganhou um penalti.
Caneira (1) - Péssimo jogo do internacional português, denotando cansaço em demasia.
Polga (2) - Mal batido no primeiro golo, revelou-se demasiado lento e faltoso.
Miguel Veloso (3) - Uns furos acima do colega do lado, mas com erros de palmatória.
Custódio (2) - Não se libertou da muralha sevilhana no primeiro tempo. Com a subida da equipa no terreno no segundo tempo, deu-se menos por ele, logo, fez menos asneiras.
Carlos Martins (3) - Dos poucos a remar contra a maré no primeiro tempo, viu a sua exibição manchada pelas picardias com Adriano. Mesmo assim, bom jogo.
Moutinho (4) - Foi a par de Martins e Djaló, um dos únicos a cumprir no primeiro tempo. Na segunda parte, catapultou a equipa para uma bela exibição sendo, portanto, o melhor jogador do Sporting em campo.
Nani (3) - Depois duma primeira parte tétrica, na qual sempre que tocava na bola ficava sem ela, resolveu partir para uma bela exibição no segundo tempo, mostrando que pode (e muito...) criar o pânico junto à linha.
Djaló (3) - Esta aos poucos a conquistar um lugar. Mais um bom jogo, muito mexido, coroado com um golo.
Liedson (4) - Não marcava há algum tempo, pois não? Então tomem lá dois golos! Liedson ao seu nível: letal!
Tello (3) - Rendeu Caneira e o Sporting passou a ter defesa esquerdo.
Paredes (3) - Ajudou a estabilizar o meio campo.
Abel (2) - 15 minutos em campo para expulsar Puerta e, consequentemente, Kanouté.
Douala (2) - A sua velocidade (inconsequente, diga-se...) ainda assutou os sevilhanos.
Tonel (-) - Rendeu Liedson.



Conclusão - Após uma primeira parte terrível, na qual não existimos e podiamos ter sofrido mais do que um golo, encarámos a segunda com grande profissionalismo dando uma prova cabal de qualidade e força para a época que se avizinha. O adversário impunha muito respeito mas nem por isso os nossos leões se intimidaram arrancando para uma brilhante segunda parte. Os erros defensivos não se podem repetir e o meio campo não pode andar tanto tempo sem bola. Mesmo assim, foi um teste muito positivo.

No dia seguinte, jogar-se-ia a final contra o clube da casa, o Recreativo do Huelva.



Recreativo de Huelva 0 - Sporting C. P. 3 (Farnerud 35', Ronny 42', Liedson 87')

A final com o Huelva mostrou-nos um Sporting ainda mais forte. Num jogo em que Paulo Bento fez alinhar as segundas opções, destaque para as exibições de Romagnoli, Miguel Veloso, Nani e Liedson. O resultado demonstra bem a superioridade do Sporting, a partir dos 30 minutos de jogo e o placard só não registou números escandalosos porque o avançado Carlos Bueno revelou falta de pontaria.

Foi mais uma bela demonstração de que temos equipa.